sexta-feira, 1 de outubro de 2010

primavera

avisto lá do meu canto: doce encanto?
e ai, pronto! eis então que me encontro
confuso entre o deleite e a loucura
de quem encontra aquilo que procura.

quem sabe agora essa vida,
tão regrada e decassílaba
(quando muito, redondilha),
em face de tal encanto
vire um verso livre e branco?

3 comentários:

Costa e Silva disse...

"A formiguinha atravessa em diagonal
a folha ainda em branco.
Mas ele, aquela noite, nao escreveu nada
Mas para que? Se toda a beleza e fremito da vida ja havia passado por ela!".
Mario quintana

m. o. disse...

gostei, gostei mesmo *-*

Giovanna Melanie disse...

belo!

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